Historia - Movimento 105 Minutos - Atlético Mineiro
Historia de la barra brava Movimento 105 Minutos y hinchada del club de fútbol Atlético Mineiro de Brasil
O Movimento 105 nasceu em um momento em que forças precisavam ser retiradas do fundo da alma, do coração de cada atleticano. E de todos nós. E elas nunca faltaram.
Atleticanos e atleticanas de várias idades, profissões, raças, credos, classes sociais, se uniram em prol de um dos maiores amores que pode haver, nessa vida e além dela: o pelo GALO, que é da nossa família.
Havia um sentimento alvinegro que não podia ser contido, a cada reunião no buteco, o Balaio de Gato, geralmente, as ideias iam ganhando forma e o desejo de cantar esse amor incondicional o jogo inteiro, aos quatro ventos (e às vezes contra eles!), inclusive no intervalo, foi se transformando em músicas e ações.
Esse povo alvinegro uniu esforços, inclusive financeiros, cada um ajudava à medida do possível e aos poucos foram surgindo os instrumentos, as ‘tripartidas’, nossas barras, de gente que nem passava perto de saber qual o melhor pano, endereço de costureira, uma aventura... União familiar!
As primeiras bandeirolas e pescadores foram feitos por uma de nossas mães! Vieram os mutirões, cada um buscou expressar um pouco de seu sentimento nos trapos. Mais uma descoberta: qual o melhor tecido, que tinta usar, quem “escreveria” de modo mais legível?
Ir a cada e a todos os jogos significava chegar várias horas antes, confraternizar com aqueles irmãos de sangue, o alvinegro, era muito esperado por cada um de nós. O trabalho, ter que batalhar por espaço, carregar instrumentos, barras, bandeiras, entrar muito mais cedo no estádio, nada disso era um peso. Era mais especial a cada jogo ver o resgate da tradição de festa e de apoio incondicional da MASSA tão bem representado por aqueles moleques e molecas “não organizados”.
Começar no 7A em um momento tão difícil para o clube, depois passar ao portão 3, foram vários os desafios, mas todas as decisões sempre pensando no melhor para a MASSA, para o GALO.
A cada festa, confraternizar os sentimentos alvinegro e de missão cumprida renovava nossas esperanças em um futuro melhor, na força e na raça da MASSA e a nossa vontade de estar sempre lá, JUNTOS para VENCER, em CAMpo e na arquibancada.
A gravação do CD, o esforço de panfletagem a cada jogo, há tanto o que lembrar e muito mais para fazer acontecer.
Muitos dos precursores do Movimento hoje não podem acompanhar o Clube Atlético Mineiro tão de perto, mas o 105 definitivamente não cabe em meras definições ou “uniformes”. É um estilo de torcer que, uma vez vivenciado, vai “do berço até o caixão”, ou além dele, para quem acredita.
As sementes foram e continuam sendo lançadas e a colheita seguirá, assim como o plantio... afinal, “sou ALVINEGRO, um SENTIMENTO, não posso parar”...